É preciso dizer: O Brasil parou


Segundo o blog do jornalista Kennedy Alencar, nos bastidores o governo Temer assumiu estar preocupado com a greve geral, mesmo não tendo sido esta a orientação passada à grande imprensa. Segundo Mino Carta, da Carta Capital, greve aponta "virada". Blogueiros do site "Uol" afirmam de modo quase unânime que a greve paralisou serviços, deixando capitais como São Paulo, por exemplo, como em dia de feriado.

Foi a maior greve da história do País. 35 milhões de trabalhadores estiveram diretamente envolvidos no processo e realizaram manifestações em pelo menos 200 cidades. Na serra geral, sede da redação do Seara Vermelha, foram registradas manifestações em Caetité, Guanambi e no Distrito de Pilões (Candiba). Em Guanambi, ativistas fecharam a BR 030 no acessos à Caetité e Palmas de Monte Alto. Em Caetité (foto), o bloqueio se deu na saída para Brumado, seguido de caminhada pelas ruas da cidade. Em Pilões, na BR 122, centenas fecharam a via por cerca 1h30. Ao todo, segundo levantamento dos manifestantes, foram mais de 30 mil trabalhadores parados em toda região, na maior greve que se tem notícias na área.

Rumores dão conta de que Michel Temer pode abandonar o governo ainda nesse semestre. Isolado, sem apoio para a reforma da previdência, o presidente interino, segundo relatos, tem estado em contato direto com a Embaixada brasileira em Washington para um possível exílio voluntário, caso o cenário de descontentamento se aprofunde. O relator da reforma, Arthur Maia, deve deixar a qualquer momento o posto. Depois de perder toda a sua base eleitoral, Maia dá como favas contadas a sua não eleição em 2018.

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