#VaiPraMiami: filha da Deputada Estadual Ivana Bastos chama Brasil e brasileiros de "merda"


Maria Fernanda Bastos, filha da Deputada Estadual Ivana Bastos, atacou nas redes sociais a greve geral desta sexta(28). Segundo ela, "Greve geral...fechar a saída da cidade, fechar a BR, ninguém trabalha! Nem quem quer, nem quem precisa!!! País de merda, povo de m...", bravejou em sua conta pessoal no Facebook. A publicação foi apagada minutos depois por conta da intensa repercussão negativa.

Talvez a jovem não se lembra mas sua mãe foi eleita por mais de 60 mil pessoas componentes do povo que ela resolveu chamar de "merda". A região em que a deputada teve o seu maior número de votos, na microrregião de Guanambi, milhares de trabalhadores e trabalhadoras bloquearam rodovias e foram às ruas contra as reforma da previdência e trabalhista. Ademais, alguém deveria lembrar a Maria Fernanda Bastos que a função de uma greve geral é justamente esta, ou seja, paralisar tudo para que ninguém trabalhe neste dia, direito este, inclusive, que é garantido pela Constituição Federal: "Ela deve ter faltado nas aulas de cidadania no ensino fundamental ou então foi reprovada. Convidamos a mesma para que possa conhecer a realidade concreta, a vida real e parar de escrever bobagens na internet", frisou uma jovem liderança rural que preferiu não se identificar.

Parte considerável da população desta região, em especial a parte mais humilde, composta por trabalhadores rurais e assalariados urbanos, depositou a sua confiança na deputada Ivana Bastos, mesmo que a sua trajetória histórica seja ligada ao carlismo na Bahia e as oligarquias dos grandes latifundiários do Vale do Rio São Francisco. Entretanto, nos últimos anos, com os Governos de Wagner e Rui Costa, a deputada capturou politicamente a maior parte dos dividendos políticos advindos dos programas sociais dos governos petistas como "Luz para Todos", "Água para Todos", "Minha casa Minha Vida" e "Bolsa Família". 

Consideramos importante que Ivana Bastos possa se retratar urgentemente sobre a postagem de sua filha, já que não existe explicação razoável para semelhante afronta. Não se trata de um caso isolado, tendo em vista o contexto de tentativa de criminalização das legítimas manifestações populares. Ao não se retratar, podemos começar a pensar que a deputada pensa de modo semelhante ou é tolerante com ataques deste tipo dirigido ao próprio povo que a colocou na Assembleia Legislativa.  





Comentários

  1. Quem fala o que quer, escuta o que não quer!!! Ela poderia morar nos EUA, ela não vai, sabe por que? O Brasil é um País de oportunismo.

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  2. Vi uma mulher descontente, talvez decepcionada com a pouca adesão da classe trabalhadora à luta contra as perdas de direitos. O que parece normal depois de 4 anos de perseguição midiática à luta de classes, ao sindicalismo e a partidos de esquerda.

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